sexta-feira, 29 de abril de 2011
FOALS falam à Gigwise
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Mosshart.
Jimmy Eat World no Alive 2011.
Aloe Blacc e os seus 99 Problems.
O mundo visual dos Tv On The Radio.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Rome - Dangermouse & Daniele Lupi
terça-feira, 26 de abril de 2011
Mixtape #2
Olha lá, Does It Offend You, Yeah?
Ficou-me na memória o excelente concerto que deram no Alive em 2009 que terminou com dois momentos incríveis: primeiro, um dos guitarristas tenta saltar do palco para cima do público sendo que no último momento faltam-lhe as forças e aterra de boca no gradeamento. Como se isso não fosse já fantástico, no preciso momento em que se está a levantar, uma fã mais aguerrida decide agarrar o músico com tanta força que a baixista da banda decide parar com a brincadeira com uma série de socos bem dados. Um concerto que termina com estes dois momentos é verdadeiramente brilhante.
Fica aqui também o segundo avanço para este álbum, "We Are The Dead". (Pessoalmente, esta música é bem melhor que o single.)
O retorno dos reis do Hip-Hop, os Beastie Boys.
Entretanto, os rapazes de "No Sleep Til Brooklyn" decidiram que não tinham nada a perder portanto disponibilizaram o novo álbum para escuta em streaming. Para quem pode ouvir música enquanto trabalha, aproveitam. Sempre dão asas à imaginação.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Os Arctic Monkeys já não são putos.
Austrália, um bom porto.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Kanye West - All Of The Lights @ Coachella
Destaco esta música, uma das minhas favoritas de My Dark Twisted Fantasy, que contou com um rol interminável de convidados.
Obituários
Mixtape #1
Rebeca Black: marketing musical vs qualidade.
Desde que Justin Bieber surgiu para a ribalta do mundo da música que a Internet tem sido o veículo de outros fenómenos “musicais” que rapidamente se tornam conhecidos, por factores positivos ou não. O último caso é a jovem Rebeca Black e o seu absurdo single “Friday”. Produzido pela editora Ark Music Factory, “Friday” é hoje a música com mais dislikes de sempre no Youtube contando com 2,2 milhões de clicks e 112 milhões de visualizações e um rol interminável de comentários não muito afáveis para a jovem de 13 anos.
Mais do que criticar a qualidade das suas músicas (mau) ou os vídeos (hilariante), o importante nesta história é que praticamente toda a gente já viu o vídeo ou já ouvir falar na música portanto o investimento que os paizinhos fizeram (cerca de 4.000$) está a ter resultados estrondosos. Boa ou má publicidade, é sempre publicidade. Este é um pormenor interessante nos dias que correm.
Com a Internet, a qualidade musical tornou-se uma característica não fundamental para atingir o sucesso. Mais importante que escrever uma boa letra, compor uma melodia, é saber como alcançar a maioria do público, ou seja, uma estratégia de marketing vende mais que a qualidade musical. Bandas como os Muse, Jay-Z, Kanye West não têm o mesmo número de visualizações que este pequena que gosta das sextas-feiras. Ela é o exemplo prático de que a sorte já não se encontra, faz-se em casa com um computador equipado com auto-tunes.
Se por um lado, a Internet ajuda a descobrir novos talentos (Arctic Monkeys, Kate Nash), por outro lado, polui a cena musical com pessoas que nada têm a haver com música. Na minha perspectiva, Rebeca Black é o exemplo daquilo que vai acontecer nos próximos anos: maus artistas com más músicas a alcançarem o topo do sucesso temporário. Deixam de ser one-hit-wonders para ser tornarem em símbolos que têm os quinze minutos